A Buzine nasceu de um grupo de amigos. Designers, Artistas, Músicos, e mais não sei quanta gente pronta para actuar e relançar um icone impresso.
VOu fazer parte deste grupo e participar activamente em cada edição. A primeira, com o tema BUZINÃO está a ser produzida mas mostro-vos já o que fiz para lá.
A imagem de cima é a minha página dupla e o texto em baixo o que escrevi nela.
É a minha paresentação.
Buzina tu, assim, transparente.
A buzine é uma fanzine. Uma fanzine das artes. Algo que já todos esperavamos há muito tempo.
Nesta primeira edição foi-nos proposto buzinar! Gritar, falar, sentir, deitar cá para fora o que somos.
De certo muitos vão falar do que está errado e gritar pelo o que está certo num ou noutro contexto. Nesta primeira edição apresento-me e decido tocar-vos mais fundo. Peço de buzinem pelo que são e pelo que querem. Peço que sejam sempre vocês em qualquer situação de vossa vida. Existam para sentir e para viver em pleno. Amem quando tiverem de amar, gritem quando tiverem de gritar e chorem sempre que sentirem vontade. Sejam transparentes para com vocês, para que os outros vos sintam em pleno.
Não vale a pena fingir ser-se o que não se é, não telefonar para que seja o outro a fazê-lo, acabar com os encontros para nada crescer, dizer que não se quer por medo, não olhar nos olhos com fubia da paixão, recusar-se a ter vontade, sujeitar-se a escolhas alheias, viver sem o fazer. Não faz sentido lutar contra coisas boas nem limitarmo-nos ao que existe, não me parece que viver contido no correcto seja a solução para o não sofrimento. Nem tudo pode correr mal. E se correr, vamos sempre reter o bom que foi e o bem que fez, mesmo que por meros momentos e meros propositos, pois a vontade justifica. Sem medo.
Acho que já fui suficientemente clara.
Acho que já perceberam o que eu sou, e o que pretendo.
Sejam assim, brancos, transparentes.
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